segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Sanzen Jintengo e Gohyaku Jintengo

 Sanzen Jintengo

Sanzen Jintengo é um termo utilizado para expressar o longo período de tempo desde a morte do Buda de Grande Excelência da Sabedoria Universal (大通智勝仏) até o Buda Shakyamuni da Índia. É mencionado no capítulo 7 Parábola da Cidade Imaginária (法華経化城喩品第7) do Sutra de Lótus, quando Shakyamuni revela sua relação (結縁) com as pessoas (fonte: livro Sutra de Lótus pág. 273-274).

Sanzen Jintengo significa, transformar os Três mil Grandes Mundos”(三千大千世界) em partículas (átomos, em termos atuais). Segundo explicação, os Três mil Grandes Mundos são transformados em partículas, e a cada 1000 mundos que passa, deixa cair uma partícula, e vai seguido até acabar todas as partículas. Depois, junta-se todos os Três mil Grandes Mundos que deixou partículas e todos os  Três mil Grandes Mundos que não deixou cair a partícula, reduz-se tudo em partículas, e cada partícula é contada como um kalpa de período. Sanzen Jintengo portanto, significa um tempo infinitamente longo, quase impossível de calcular. 

* Segundo alguns pesquisadores, um Três Mil Grande Mundo equivale ao um sistema solar.

* 1 Kapla equivale 4.320.000.000 (4 bilhão 320 milhões de anos).


Gohyaku Jintengo

O termo “Gohyaku jintengo” é derivada de “Gohyaku” em “Gohyaku Sem man -noku Nayuta Assogui''(五百千万億那由他阿僧祇), da parte longa do capítulo 16 do Sutra de Lótus. Nesta parte, o Buda Sakyamuni revela que ele havia atingido a iluminação no extremamente longínquo passado de Gohyaku Jintengo, e que desde então ele tem pregado a Lei às pessoas.

O tempo de Gohyaku Jintengo é explicados no Sutra de Lótus como segue (Sutra de Lótus 478). Junta-se Gohyaku Sem man -noku Nayuta Assoguis (1056 a 1064) de Três Mil Grandes Mundos e rezu-se tudo em partículas, ou seja, em átomos. Só para ter uma noção da grandiosidade dessa quantidade, vou colocar 1064 em número que seria seguinte: 500.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000. 

Então, depois de reduzir em partúcula, todos esse extremamente grande quantidade de Três Mil Grandes Mundos, prossegui-se para o leste, passando pelo Gohyaku Sem man -noku Nayuta Assoguis (1064 ) deTrês Mil Grandes Mundos, deixa cair uma partícula. Depois continua viajando e passa por Gohyaku Sem man -noku Nayuta Assoguis (1064 ) deTrês Mil Grandes Mundos, deixa cair mais uma partícula, e vai seguindo assim até acabar última partícula. 

 Depois que acabou todas as partículas, junta-se todos os Três Mil Grandes Mundos que você deixou cair partícula ou aqueles que não e reduz-se em partículas. Então, você conta cada partícula  como 1Kalpa de tempo. 1 Kapla equivale 4.320.000.000 (4 bilhão 320 milhões de anos). Em resumo, o Gohyaku Jintengo siginifica um tempo inimaginavelmente, incalculavelmente longo.








segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Três Princípios da Individualização (Sanseken)

 A visão budista da vida embasada nos Três Princípios da Individualização (san seken), nos oferece melhor compreensão de como ela se manifesta no ambiente. (Brasil Seikyo, Edição 1625)


No Registro dos Ensinos Orais diz:

"Conhecer Três Mil Mundos num Único Momento da Vida significa conhecer sobre Três Princípios da Individualização" 


Os seres vivos são indivíduos que manifestam a qualquer momento um dos Dez Estados. Os cinco componentes são os elementos constituintes que se unificam temporariamente para formar um ser vivo, e o ambiente é onde os seres vivos conduzem suas atividades. Podemos julgar os três princípios da individualização como as três dimensões do mundo fenomenal no qual os dez estados se manifestam. (Brasil Seikyo, Edição 1676) 


Três Princípios da Individualização (San seken em japonês) constitui parte da Itinen Sanzen, ou seja, de "Três Mil Mundos num Único Momento da Vida", juntamente com a possessão mútua dos dez estados da vida e os dez fatores da vida. 

O "seken", significa três distinções ou separabilidade no sentido original. Pode-se entender como as três dimensões onde as diferenças entre os dez mundos evidenciam.



1 - Cinco componentes da vida  (Go-on Seken em japonês) 
     (5 componentes que compões um ser) 

2 - Ambiente social  (Shujo Seken em japonês) 
    (cada ser possui os Dez Estados de vida)    

3 - Ambiente natural  (Kokudo Seken em japonês) 

   (ambiente onde o ser nasce e vive. Mundo em que vivem os seres, as montanhas, rios etc. Como o ambiente é diferente para habitante de cada um dos Dez Estados de Vida, é separado e distinguido).

De acordo com a definição budista, Três Princípios da Individualização é:      


Os Cinco Componentes da Vida (Go-on Seken) são costituído de:

1) Forma: Refere-se as percepções que os 6 órgãos dos sentido percebem e captam: as cores e formas, as vozes e sons, aroma / sabor / tato de materiais, como frio, quente, macio, duro, etc.             

2) Percepção:  Refere-se as percepções que os Seis Órgãos do Ssentido percebem e captam, as cores e formas, as vozes e sons, aroma/sabor/tato de materiais como frio, quente, macio, etc. 

3) Concepção: Refere-se à função de resumir as informações obtidas e elaborar / pensar a imagem dessa coisas na mente.         

4) Vontade:  É a função que conclui a imaginação que criou na Concepção. Também se refere às reações mentais que ocorrem após concepção.    

5) Consciência: É a função da mente que confirma, julga e distingue as coisas, baseadas na percepção, concepção e vontade.                      

Estrutura do Três Princípios da Individualização
No Registro dos Ensinos Transmitidos Oralmente (Ongui-kuden)  diz: “As pessoas são consumidas pelo fogo e veem que tudo está cheio de medo e sofrimento”.
Esta é uma passagem que elogia Itinen Sanzen de Ensino Verdadeiro do capítulo Juryo. A frase “Daika-sho-soji” significa grande chama desejos mundanos. Em termos de Três Princípios da Individualização (sanseken) , “Ga-shido an-non” significa Ambiente natural. E o “shujo-syo yu-raku” significa o Ambiente social. E o “Hoju-take-ka” siginifica Cinco componentes da vida. 
(*A pronuncia das letras do JiIgague não é igual ao livro de liturgia.) 

Nota: No capítulo Hoben, esclarece que todos nós somos Buda. E no Jigague do capítulo Juryo, está revelado que a vida do Buda é eterna, e por isso, é considerado parte mais importante do S. Lótus.     

Ainda no Registro dos Ensinos Transmitidos Oralmente (Ongui-kuden), Daishonin esclarece que “Ga-shido An-non” significa Ambiente Natural".
“Shido” significa “esta terra”, e “ An-non” significa “Terra da luz iluminada”  (…) . 
Os Cinco componentes da vida e o Ambiente Social haviam sido revelados no ensinamento provisório (até 14o capítulo do S. Lótus), mas o Ambiente natural só foi revelado no capítulo Juryo-hon, ou seja, no capítulo Revelação da Vida Eterna do Buda, e com isso complementa  e completa a doutrina do Itinen Sanzen(*). Em outras palavras, foi revelado que no Ambiente natural têm os Dez Estados de Vida.


Exemplo de Três Princípios da Individualização:

Vamos ver com o personagem francês Jean Valjean da famosa obra literária "Os Miseráveis" do Victor Ugo.
O Jean Valjean, ficou preso durante 19 anos por ter roubado pão. Viver na cadeia, é sem dúvida, viver o estado de Inferno. Tudo que ele sentia e experimentava, era do estado de Inferno (os Três Princípios da Individualização também era do estado de Inferno) Falta de higiene, mal cheiro, comida ruim, os prisioneiros brigando entre si e as vezes ameaçava Jean. Os carcereiros também maltratava. 



Mas quando o Jean Valjean escapou da prisão e começou a viver como um ser normal (como um cidadão), o estado da vida dele foi de Tranquilidade. Morava numa casa aconchegante e limpa, comia pratos deliciosos, vivia no círculo social onde só haviam pessoas educadas e cultas, e o convívio com a Cosette, a menina que ele adotou, preencheu o coração dele de amor.
Nassa vida de cidadão comum, ou seja, do estado de Tranquilidade, tudo que Jean sentia e experimentava, trazia satisfação, tranquilidade e alegria. Isto é; os Três Princípios da Individualização também era do estado de Tranquilidade. 
 

Os cinco componentes da vida expressam-se de diferentes modos de acordo com suas dez condições. Ao mesmo tempo, os seres vivos mostram distinções de acordo com seu ambiente. Assim, enquanto o princípio dos cinco componentes(go-on seken) analisa o ser vivo em suas funções físicas e psíquicas constituintes, o princípio do ambiente do ser vivo (kokudo seken) o considera um indivíduo integrado capaz de interagir com seu ambiente.


DIÁLOGO: DIREITOS HUMANOS NO SÉCULO XXI 
de Pres. Daisaku Ikeda com o Austregésilo de Athayde  (O diálogo foi realizado em 1993)


   No budismo tem um princípio chamado “Três Princípios da Individualização”, que em alguns aspectos discute a relação entre o indivíduo e a sociedade e o seu meio ambiente. (…)  Os “três mundos” são “cinco componentes da vida”, “ambiente social” e “ambiente natural”. Essas três separações significa “diferença”.
   Os “cinco componentes da vida” refere-se ao fato  de que existem várias diferenças nos aspectos físicos e mentais da vida humana. No entanto, o propósito de observar a diferença cinco componentes da vida não é reconhecer as diferenças, mas sim saber que embora a realidade seja diferente, a “natureza de Buda” brilha universalmente em sua essência e natureza para todos.

  Em outras palavras, a “cinco componentes da vida” prega que a essência de toda a vida é “igualdade” e “dignidade”. Isto está profundamente relacionado com o preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos nos artigos 1º e 2º, que estabelecem os fundamentos dos direitos humanos e constituem a própria base dos direitos humanos.
   Em seguida, o “ambiente social” refere-se às diferenças entre os indivíduos criadas pelos cinco componentes da vida. Isso corresponde ao fato de existirem diversas diferenças entre os indivíduos, como raça, gênero, origem familiar e posição social.  O Budismo transcende o apego a essas diferenças superficiais e visa um estado de “liberdade”.

   Por último, “ambiente natural” refere-se às várias diferenças no ambiente em que vivem as pessoas. Esta relação entre a pessoa e o seu ambiente pode ser vista como uma relação de Inseparabilidade da vida e seu ambiente (esho funi). “Sho-ho” é o sujeito, e “E-ho” é o objeto que sustenta e possibilita a expressão da vida. O ser humanos podem agir sobre o meio ambiente e destruí-lo ou construí-lo. 
Além disso, a “personalidade” das pessoas, tanto física como mental, é criada e formada pelo seu ambiente.

   Aqui, “ambiente natural” refere-se a todos os ambientes em que vivem os seres vivos, incluindo o ambiente natural que sustenta a sobrevivência dos homens e tudo o que nutre e sustenta a nossa vida, tanto física como mentalmente. Em outras palavras, os ambientes culturais e sociais que cada grupo étnico ou raça construiu até hoje são também elementos importantes da “ambiente natural”. 



Fim




    

Possessão Mútua dos Dez Estados de Vida

 Definição de Dez Estados de Vida:

Os “Dez Estados de Vida” são uma classificação do estado da vida em 10 categorias. É a base da filosofia da vida do Budismo de Nichiren Daishonin. (Brasil Seikyo, Edição 1616)

Ao estudar os princípios dos Dez Estados de Vida, podemos compreender com precisão o próprio estado de vida e obter diretrizes corretos para a transformação da vida. (fonte: site de Estudo de Budismo da Soka Gakkai)

Ilustração do casamento do Siddhartha e da Yasodhara (dhamma.uk)

  Há 2500 anos atrás, o Siddharta Gautama* nasceu como príncipe de um pqqueno reino na região norte da Índia. Quando tornou adulto, ele decidiu abandonou a vida confortável do palácio em busca da resposta para questões de sofrimentos da velhice, da doença e da morte. 

  Ele iniciou a vida de ascetismo e procurou vários mestres brâmanes, mas não obteve resposta que procurava. Tentou também as práticas de austeridades para purificar o corpo, atingindo um grau de mortificação que nenhum asceta ousava chegar, mas viu que esta também não o conduziria à resposta.
Após 6 anos de austeridades, Siddharta entrou nas profundezas da sua mente por meditação debaixo da grande árvore de bodhi, e despertou para a verdade, Isto é, a Iluminação. (*Siddharta Gautama é nome de infância do Buda Sakyamuni)



  Ele descobriu que as causas que levam os homens à infelicidade e sofrimento são três venenos,que são: Avareza, ira, estupidez e desejos mundanos.
Mas, ele encontrou também : benevolência, sabedoria, coragem e esperança, virtudes que podem combater as influencias negativas e maldades.


Possessão Mútua dos Dez Estados de Vida

  O conceito de Dez Estados de Vida e Possessão Mútua dos Dez Estados de Vida, nos ensina a viver uma vida virtuosa, com dignidade e respeito aos outros.

Dentro da nossa vida existem Dez Estados de Vida.

Para facilitar o entendimento da possessão mútua de os Dez Estados de Vida, vamos imaginar uma pizza.

Possessão Mútua dos Dez Estados de Vida, seria como figura abaixo, pois cada Estado tem 10 Estados de Vida.

O objetivo da prática do budismo, é trasnformar a sua tendência básica para o  Estados de Buda. Isto é, transformar para o Estados de Buda, a tendência ou hábito que está no raíz da sua vida.
Essa tendência ou costume que todos nós possuímos, são chamados de base da vida, seria como “hábito” da sua vida que você tem, aquele “hábito” que a gente sempre evidencia. 
Quando nós relacionamos com algo que ativa (desperta) um dos seus 10 estados de vida, manifesta Estado de Vida relacionado.
Se esse Estado de Vida for de Quatro Estados Inferiores, pensamos, agimos e comportamos de acordo com esse Estados Inferiores.
Transformar essa base da vida que é o raiz de pensamentos e ações para o estado de Buda. Isso é a Revolução Humana.

Podemos entender que essa base é como se fosse nossa casa, que a gente sempre retorna. Todos nós, em quanto estivermos vivos, sempre relacionamos com o algo do seu ambiente. E, de acordo com esse contato ou relacionamento, a gente as vezes fica zangado, as vezes ri, as vezes pensa… As condições da nossa vida muda de tempo em tempo. 
Entretanto, há pessoas que enfurecem rapidamente, há outras que logo pensa negativo e as vezes cai na depressão, pessoas com vitalidade baixa.
Por outro lado, há pessoas que pensam e agem para o bem de outras pessoas, as que tem com base (casa), estado de bodhisattva. 

Suas ações, reações e sentimentos são direcionados conforme o seu Estado de Vida Base. Se o Estado de Vida Base for os 4 Estados inferiores que são Estado de Inferno, Fome, Animalidade e Ira, seus sentimentos e ações também se serão de acordo com um desses Estados de Vida Base. 



Se for os 5 Estados de Vida superiores que são Alegria, Erudição, Absolução, Bodhsattva e Buda, seus sentimentos e ações também se serão de acordo com esses Estado de Vida Base

A

Assim como nós saímos todo dia da casa para ir trabalhar, ou estudar, o ir no salão para fazer cabelo ou unhas...

Mas, ao terminar o serviço ou seu expediente, aula ou afazer, todos vão embora para a sua casa.


De maneira semelhante, a evidencia um dos 10 estados de vida, a todo momento, provocado pela relação exterior, mas o seu Estado de Vida Base, se mantém inalterável.



Exemplo de uma pessoa que vive o Estado de Inferno, como Estado de Vida Base. Ela sofre com vários problemas. 
Mas, mesmo quem vive no Estado de Inferno como sua base de vida, tem momentos de alegria, tranquilidade, etc. 


  Independentemente do Estado de Vida Base, todos sentem e vivem momentos de sentir alegria,  tranquilidade. Foi isso que nós vimos na matéria os Dez Estados de Vida.


Sabedoria do Sutra de Lótus:

No diálogo sobre o ensinamento contido no Sutra de Lótus, há observações interessantes do presidente Ikeda sobre a Possessão Mútua dos Dez Estados. Nesse diálogo, pode-se entender bem melhor sobre o assunto. A seguir, um trecho desse diálogo (traduzido por Pratyeka).

Ikeda: O Gosho diz que os “Não há nada diferente do Sutra de Lótus. O princípio da causa e o efeito dos dez estados de vida haviam sido revelados nos sutras anteriores ao Sutra de Lótus. E agora, foi revelado a causa e o efeito da possessão mútua dos dez estados de vida no Sutra de Lótus.” (Gosho Zenshu pág. 326 ).
O princípio da possessão mútua dos dez estados de vida é essência da essência dos ensinamentos do Sutra de Lótus. Portanto, não é algo que possamos explicar om poucas palavras. 
O o que é “possessão mútua”? Se você entender a “possessão mútua”, como a sua vida pode mudar?  Vamos começar compreender a partir desse ponto.

Saito: Como o próprio Daishonin diz, nos ensinos pré-Sutra de Lótus, já haviam sido revelado sobre dez estados de vida. Entretanto, esses dez estados de vida eram todos separados e distintos entre si. Por esse motivo, para uma pessoa que vive no estado de tranquilidade (nota: o estado de tranquilidade, originalmente é escrito “estado de humano”) alcançar o estado de Buda, tinha que abandonar a vida de estado de humano. 
Por essa razão, o Buda pregou nos ensinamentos antes do Sutra de Lótus que os mortais comuns tinham que se submeterem à prática de incontáveis kalpas, para se livrar 9 estados de vida (estados de Bodhisattva até Inferno), ou que renascerá na Terra Pura (paraíso), bem distante do mundo real.

Ikeda: “O estado de humano possui os 10 estados”. Uma coisa, que achamos que é obvio, mas na verdade, esse é o ponto chave da do princípio da possessão mútua dos dez estados de vida.
Em outras palavras, existem dez estados de vida no universo. O universo inteiro em si, é um grande ser dotado de dez estados de vida. Nós nascemos no estado de humano dentro desse universo. Existem dez estados de vida neste estado de humano dentro desse universo, e também existem dez estados de vida também no mundo animal. Cada um dos dez estados de vida, incluindo o estado de fome e o estado de ira, possuem também seus próprios dez estados de vida.

Ikeda: Então, por que foi pregado a “possessão mútua dos dez estados de vida”?
O propósito disso é ensinar que “o estado de humano é dotado de dez estados de vida”. Sobretudo, esse princípio ensina que “o estado de Buda existe (também) no estado de humano” e que as pessoas comuns podem atingir o estado de Buda tal como são.
Saito: Saber disso se chama-se “observar a mente (kanjin)”. O Daishinin diz: “Observar a mente (kanjin) significa observar a própria vida e ver os dez estados de vida”.

Ilustração para ter uma noção de tempo que um mortal levava para alcançar o estado de Buda. Como levava um tempo inimaginavelmente  longo, é chamado de "prática de incontáveis kalpas".



Fim