segunda-feira, 8 de julho de 2024

Estabelecer Ensinamento Correto para a Pacificação da Terra - Primeira Parte (2)

 Estabelecer Ensinamento Correto para a Pacificação da Terra - Primeira Parte (2)


  A postagem anterior, terminou com a seguinte frase: 

     O que está errado? Que falta foi cometida? 

  Repetindo a explanação da postagem anterior, essa pergunta do viajante representa o sentimento tácito dos líderes concientes da época, e o Rissho Ankoku Ron mostra a solução dos problemas. Essa pergunta inclusive, hoje em dia também é feita por muitas pessoas.
  Todos sabem que para curar uma doença é preciso  procurar a causa e origem da dornça, e então administrar o tratamento de acordo com a prescrição correta, e é isso que todos fazem.
  Nessa frase acima, o Daishonin clama que, a atitude de buscar incansávelmente a causa do sofrimento do povo é o que um verdadeiro líder deveria fazer.

A agricultura já era bastante desenvolvida na época, porém sistema de transporte era muito precário.


Desastres da época do Daishonin e desastres de hoje:

   Há pessoas que apontam o subdesenvolvimento da ciência e da tecnologia como a razão pela qual os desastres daquela época provocaram número assustadoramente grande de vítimas. 

Seca e fome:
Por exemplo, em relação à seca, as técnicas agrícolas de 800 anos atrás não utilizavam os grandes rios para irrigação como é feito hoje. A maior parte das terras aráveis eram terras fracas que só tinham como fonte de irrigação, pequenos vales e reservatórios de porte pequeno. Portanto, uma vez que a seca prolongava, as plantas de arroz secavam rapidamente, resultando numa grande fome e afetava seriamente a população. 
   Além disso, naquela época, a situação do transporte era muito precária e não possuía sistema de transporte eficaz como o de hoje, que transporta centenas, milhares de toneladas de materiais em pouco tempo aos locais bem distantes. Por esse motivo, mesmo que em locais distantes tivessem colheitas abundantes, não havia meio para transportá-los até o local que está sofrendo com falta de alimentos, e isso resultava como tragédia de morte de milhares de pessoas de fome. 

Seca provocado por aquecimento global é a principal causa de falta de alimentos.


 Apesar que, mesmo na era atual que temos agricultura desenvolvida com irrigação, grandes volumes de armazenamento de grãos e eficiente sistema de transporte, ainda ocorrem fomes que centenas de milhões de pessoas está em situação de desnutrição (que é "fome" em palavra mais bonita) nos países da África, tais como Eritreia, Etiópia, Brundi, Malawi, etc., Índia, Paquistão, Venezuela, e noutros países. 
   Se os governantes de países que gastam bilhões de dólares para guerra e armamentos destinassem orçamento para tirar as pessoas que estão passando fome, essa situação poderia ser resolvido bem rápido. 
 Segundo relatório "O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo (site)" publicado pela Programa Alimentar Mundial (World Food Programe), O número de pessoas que enfrentam a fome aumentou de 613 milhões em 2019 para cerca de 735 milhões hoje, revelou um novo estudo.

Mapa de fome da Organização para a Alimentação e Agrícola (FAO) 


Terremotos:
Em relação a terremoto, hoje em dia um terremoto grande causa muito mais estrago do que antigamente, pois, hoje, a população do mundo chegou a 8 bilhões de pessoas, 20 vezes a mais comparado com a época de Nichiren Daishonin que era apenas 400 milhões de pessoas. No Japão também, no século 13 vivia cerca de 3 milhões de pessoas, hoje vive 120 milhões, aumento de 40 vezes. 

Com exceção de deserto e oceano, praticamente não há lugar que homem não vive, consequentemente, se acontecer terremoto grande, a probabilidade de cidades com população grande ser atingido é mais alto e se isso acontecer, os estragos e número de vítimas serão enorme.

O terremoto de Valdivia de 1960 é considerado mais forte do mundo.

É o que aconteceu no terremoto de Valdivia de 1960 na Chile, na qual aproximadamente 7 mil pessoas foram vítimas e 1,5 milhões de casas foram destruídas.
No Japão também, o grande terremoto de Kanto de 1923, causou destruição total de mais de 100 mil casas, 210 mil casas foram queimados com o incêndio, 100 mil pessoas morreram, 103 mil pessoas feridas, 43 mil pessoas desaparecidas e 1,9 milhão de pessoas tiveram prejuízos. 

O terremoto de Kanto, destruiu totalmente a capital do Japão.


Epidemia 

Em relação a epidemia também a situação não é tão otimista. Apesar de, graças ao avanço de medicina, ciência tecnológica, bacteriologia, fisiologia, genética, muitas doenças que eram consideradas fatais no passado não representam tanto risco para a humanidade.
Desde a descoberta da vacina contra varíola por Edward Jenner em 1796, foram desenvolvidas muitas vacinas: BCG, influenza, hepatite, poliomielite, varíola, sarampo, rubéola, parotidite epidémica, febre amarela, que salvou dezenas de milhões de pessoas. 
Entretanto, ainda não foi descoberto cura para câncer, AIDS, e outras doenças consideradas incuráveis pela medicina de hoje.
E recente onda de Covid 19, que chegou a contaminar quase 250 milhões de pessoas em mundo inteiro e matou 5 milhões de pessoas.

Combater superbactéria é desafio da medicina. 


O avanço da medicina e ciência reduziu drasticamente as doenças fatais, mas ainda assim, de tempos em tempos parece que surgem novo tipo de doença que a humanidade tem que enfrentar. 
Além disso, tem também o problema de resistência das bactérias contra antibióticos. Já é conhecido “superbactéria” que é imune à ação de antibióticos. 

Em particular, os bebés, as mulheres grávidas, os idosos e as pessoas com doenças crónicas que têm sistemas imunitários fracos têm maior probabilidade de ficar gravemente doentes se contraírem uma infecção, por isso, se as bactérias resistentes se espalharem e o número de antibióticos disponíveis diminuir, a sua vidas estariam em maior risco.

Esse problema torna-se mais sério, quando o paciente é mulher grávida, idoso e as pessoas com doenças crónicas que têm sistemas imunológico baixo, têm maior probabilidade de agravar o sintoma, se contraírem doenças infecciosas. Por essa razão, se as superbactérias resistentes à antibiótico espalhar e o número de antibióticos eficaz diminuir, aumentaria mais o risco de vida.

A medicina avançou e as doenças que eram consideradas "fatais" no passado não são mais tão prigoso, entretanto, por mais que a tecnologia de produção de vacinas evoluem, novo risco de pandemia mundial não é descartado - disseminação veloz ao mundo devido ao sistema de transporte internacional e intercontinental rápido - e o problema de superbactéria, questões éticas sobre "morte cerebral" nos casos de transplante de órgãos... Há muitos problemas que a medicina têm hoje, que no século 13 não tinha. 


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