Cosmologia:
Cosmologia é o estudo do Universo em sua totalidade e, por extensão, o lugar da humanidade nele.
A palavra cosmologia é bem recente (usada pela primeira vez em 1730), o estudo do universo tem uma longa história envolvendo ciência, filosofia, esoterismo e religião.
Os desenvolvimentos na cosmologia deram muitas voltas e reviravoltas desde o nascimento do iluminismo científico no século XVI.
Nos últimos 400 anos, a ciência da cosmologia progrediu de um estado inicial de incerteza usando instrumentos rudimentares para observação e medição e matemática intuitiva. Agora está colocada em uma base empírica e teórica firme com o auxílio de instrumentos poderosos e precisos em uma variedade de domínios e ferramentas matemáticas totalmente maduras.
Evolução da Cosmologia no Ocidente
Evolução da Cosmologia no Ocidente

O modelo da Terra plana é uma concepção arcaica do formato da Terra como um plano ou disco. Muitas culturas antigas concordavam sobre a cosmografia plana da Terra, incluindo a Grécia antiga (até o período clássico), as civilizações da Idade do Bronze e da Idade do Ferro do Oriente Médio (até o período helenístico), na Índia (até o período Gupta, primeiros séculos d.C.), e na China até o século XVII (17).
Os antigos babilônios acreditavam que a Terra era cercada por um oceano, e que o oceano também era cercado por altos penhascos, com um teto em forma de fuso arqueando-se sobre eles.
O interior do teto é um mundo de escuridão e poeira, e há buracos no leste e no oeste do teto, e o sol e a lua entram e saem por esses buracos, criando um ciclo de dia e noite.
Visão do Universo dos Antigos Povos
A Terra é um quadrado gigantesco e o céu é um círculo ainda maior (o centro do céu é a Estrela do Norte) ou esférico (a linha que liga a Estrela do Norte e o centro da Terra é o eixo da esfera).
Os antigos babilônios acreditavam que a Terra era cercada por um oceano, e que o oceano também era cercado por altos penhascos, com um teto em forma de fuso arqueando-se sobre eles.
O interior do teto é um mundo de escuridão e poeira, e há buracos no leste e no oeste do teto, e o sol e a lua entram e saem por esses buracos, criando um ciclo de dia e noite.
Na Índia, cada uma das quatro religiões (Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikhismo) tinha a sua própria cosmologia única. O maior deles são os Vedas, a literatura religiosa mais antiga da Índia, que data do século 10 aC ao século 1000 aC.
A ideia básica sobre a estrutura do universo é que ele consiste em três camadas: terra, ar e céu. A ideia básica sobre a estrutura do universo é que ele consiste em três camadas: terra, ar e céu.
O modelo da Terra plana é uma concepção arcaica do formato da Terra como um plano ou disco. Muitas culturas antigas concordavam sobre a cosmografia plana da Terra, incluindo a Grécia antiga (até o período clássico), as civilizações da Idade do Bronze e da Idade do Ferro do Oriente Médio (até o período helenístico), na Índia (até o período Gupta, primeiros séculos d.C.), e na China até o século XVII (17).
À direita, mostra imagem do universo pintado por Flammarion (1888). Nela, representando um viajante que chegou ao limite de uma Terra plana
Essa idéia de que a Terra é plana, que parece que muitos ainda acreditavam no século 19 é absuro, sendo que, através da viagem de Cristóvão Colombo que chegou ao continente Américano em 1492 e da circunavegação do mundo por Fernão de Magalhães (1519-1521) haviam comprovado que a Terra esférica.
Circum-navegação de Fernão de Magalhães
Na Índia, cada uma das quatro religiões (Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikhismo) tinha a sua própria cosmologia única. O maior deles são os Vedas, a literatura religiosa mais antiga da Índia, que tem início no século 10 a.C.
A ideia básica sobre a estrutura do universo é que ele consiste em três camadas: terra, ar e céu. A ideia básica sobre a estrutura do universo é que ele consiste em três camadas: terra, ar e céu.

A cosmologia budista é uma descrição da forma e evolução do universo baseada nas escrituras e comentários budistas.
O conceito de cosmologia pode ser visto nos documentos como sutras e comentários da escola Teravada (2000 a.C.) ou do Budismo Mahanaya (século 1).
No conceito de cosmologia do Budismo, há Monte Sumeru - morada de deuses budistas e seres celestiais como Brahma e Shakra Devanan Indra (Taishaku 帝釈天, em japonês) no centro e, cercado por nove oceanos e quatro continentes frutuantes.
O continente do sul que é chamado de Enbudai ou Jambudvipa (南閻浮提), é onde vivem os humanos. O sol e a lua também estão incluídos neste mundo.
Quatro Continentes no Conceito Budista
Leste: Continente Purvavidehadvipa (東勝身洲)
Oeste: Continente Aparagodaniyadvipa (西牛貨洲)
Norte: Continente Uttarakuru (北倶盧洲)
Sul: Continente Jambudvipa (南閻浮提洲)
Antigas Visões sobre o Universo
O modelo da Terra plana é uma concepção arcaica do formato da Terra como um plano ou disco. Muitas culturas antigas concordavam sobre a cosmografia plana da Terra, incluindo a Grécia antiga (até o período clássico), as civilizações da Idade do Bronze e da Idade do Ferro do Oriente Médio (até o período helenístico), na Índia (até o período Gupta, primeiros séculos d.C.), e na China até o século XVII (17).
Os antigos babilônios acreditavam que a Terra era cercada por um oceano, e que o oceano também era cercado por altos penhascos, com um teto em forma de fuso arqueando-se sobre eles.
O interior do teto é um mundo de escuridão e poeira, e há buracos no leste e no oeste do teto, e o sol e a lua entram e saem por esses buracos, criando um ciclo de dia e noite.
A Terra é um quadrado gigantesco e o céu é um círculo ainda maior (o centro do céu é a Estrela do Norte) ou esférico (a linha que liga a Estrela do Norte e o centro da Terra é o eixo da esfera).
Babilônia (Mesopotâmia)
Os antigos babilônios acreditavam que a Terra era cercada por um oceano, e que o oceano também era cercado por altos penhascos, com um teto em forma de fuso arqueando-se sobre eles.
O interior do teto é um mundo de escuridão e poeira, e há buracos no leste e no oeste do teto, e o sol e a lua entram e saem por esses buracos, criando um ciclo de dia e noite.

Na Índia antiga, cada uma das quatro religiões (Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikhismo)
tinha a sua própria cosmologia única. O maior deles são os Vedas, a
literatura religiosa mais antiga da Índia, que tem início no século 10
a.C.
A ideia básica sobre a estrutura do universo é que ele
consiste em três camadas: terra, ar e céu. A ideia básica sobre a
estrutura do universo é que ele consiste em três camadas: terra, ar e
céu.
Modelo da Terra plana é uma concepção arcaica do formato da Terra como um plano ou disco. Muitas culturas antigas concordavam sobre a cosmografia plana da Terra, incluindo a Grécia antiga (até o período clássico), as civilizações da Idade do Bronze e da Idade do Ferro do Oriente Médio (até o período helenístico), na Índia (até o período Gupta, primeiros séculos d.C.), e na China até o século XVII (17).
À direita, mostra imagem do universo pintado por Flammarion (1888). Nela, representando um viajante que chegou ao limite de uma Terra plana
Conceito do Mundo no Budismo

A cosmologia budista é uma descrição da forma e evolução do universo baseada nas escrituras e comentários budistas.
O conceito de cosmologia pode ser visto nos documentos como sutras e comentários da escola Teravada (2000 a.C.) ou do Budismo Mahanaya (*/- século 1).
No conceito de cosmologia do Budismo, há Monte Sumeru - morada de deuses budistas e seres celestiais como Brahma e Shakra Devanan Indra (Taishaku帝釈天, em japonês) no centro e, cercado por nove oceanos e quatro continentes frutuantes. O continente do sul que é chamado de Enbudai ou Jambudvipa (南閻浮提), é onde vivem os humanos. O sol e a lua também estão incluídos neste mundo.
Os Quatro Continentes no Num Mundo Pequeno
Leste: Continente Purvavidehadvipa (東勝身洲)
Oeste: Continente Aparagodaniyadvipa (西牛貨洲)
Norte: Continente Uttarakuru (北倶盧洲)
Sul: Continente Jambudvipa (南閻浮提洲)
Evolução da Cosmologia
Diagrama ptolomaico de um sistema geocêntrico
A teoria de geocentrismo que explica que o Sol gira em torno da Terra foi declarado por cientista grego Ptolemeu (ano 100 a 170) teve apoio da igreja e todo mundo acreditava na teoria do
geocentrismo até o século 17.
Em 1605, astrônomo alemão
Johannes Kepler (1571 a 1630) descobriu as leis do movimento planetário (leis de Kepler) e
Isaac Newton, físico e matemático inglês (1643 a 1727) mostrou que essa lei poderia explicar a lei da gravitação universal, consolidou a teoria heliocêntrica, e a teoria de que a planeta Terra gira em torno do Sol heliocentrismo foi aceitado amplamente, no mundo inteiro.
Sabe-se hoje, que nem o Sol está no centro do universo. O nosso sistema solar está situado em um braço espiral externo da nossa Galáxia, e que a nossa Galáxia é um dos 100galáxias no universo observável (fonte
NASA). Mas há teoria de que esse número chegue a 200 bilhões (2×1011) a 2 trilhões.
Sistema Maior de Mundos - Sanzen Daisen Sekai
Um dos principais diferenças entre o budismo de Nichiren Daishonin e outras religiões ocidentais, como cristianismo, judaísmo, islamismo, xintoísmo (religião japonesa), bramanismo (indiano), está na sua forma para esclarecer o universo e a vida.
Enquanto no demais religiões que baseiam o surgimento do universo (ou a criação do mundo) e vida na teoria de
criacionismo, para explicar desde a criação do mundo (ou universo), o budismo explica o universo exsitente no interior da vida, que é o princípio de "
Ichinen Sanzen" (três mil mundos num único momento da vida).
No cosmovisão e a cosmologia da Índia antiga, um mundo pequeno é um sistema que inclui o sol, a lua e quatro planetas. Juntando-se 1000 pequeno mundos, forma-se um mundo médio, que equivaleria a uma galáxia. Juntando 1000 mundos médios, forma-se um grande mundo, que equivaleria aglomerado de galáxias. E finalmente juntando 1000 mundos grandes, formaria Sistema Maior de Mundos, que seria superaglomerado de galáxias.
Sistema de Mundos Maior do budismo comparado à estrutura do universo descoberto pela ciência
Como mencionei anteriormente, o foco do budismo é o universo interior, ou seja a vida (esclarece que todos têm os
10 estados de vida). Porém, como pode ver neste exemplo de visão sobre o universo, a teoria cosmológica do budismo é consistente com o que a ciência descobriu até hoje.

No livro "Espaço e Vida Eterna: Um diálogo entre Chandra Wickramasinghe e Daisaku Ikeda", o Dr. Wickramasinghe diz: “A cosmologia budista é notável no sentido de que apareceu muito cedo na história do pensamento humano”, e acrescentou: “A cosmologia budista harmoniza-se perfeitamente com a ideia científico mais moderno. O presidente Ikeda também disse que o Buda Shakyamuni, o fundador do Budismo, “percebeu no profundo interior da sua vida, uma vida primordial que ela própria pode originar o próprio universo”.
O presidente Ikeda aponta neste diálogo que: "As limitações da civilização ocidental, que tem visto o universo como centrado no ser humano e a natureza como um objeto a ser conquistado. O que é necessário agora são os valores do budismo, que prega a coexistência com a natureza".
Em seu posfácio, o Dr. Chandra Wickramasinghe escreveu: “Quando uma nova perspectiva cósmica é combinada com os valores do Budismo que sempre foi respeitado – o valor da compaixão por todas as coisas vivas – ela cria uma visão de mundo que é perfeitamente adequada para o século 21”.
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